Causas de xerostomia
- Deficiências nutricionais – pode ser causada por uma deficiência de vitamina A e vitaminas do complexo B;
- Doenças autoimunes – algumas doenças autoimunes que podem levar à boca seca são o Lúpus Eritematoso Sistêmico e a Síndrome de Sjögren, em que além da boca seca, pode haver sensação de areia nos olhos e maior risco de infecções, como cáries e conjuntivite, por exemplo.
- Uso de medicamentos – por exemplo antidepressivos, antidiuréticos, antipsicóticos, anti-hipertensivos e remédios para o câncer.
- Alterações na tireóide – uma condição conhecida como tireoidite de Hashimoto é caracterizada pela produção de anticorpos que atacam a tireoide e levam à sua inflamação, o que causa hipertireoidismo, que normalmente é seguido por hipotireoidismo. Os sinais e sintomas dessa condição podem surgir lentamente e incluir o ressecamento da boca.
- Alterações hormonais – condiçoes comuns nas mulheres, que causam alterações hormonais consideráveis são a menopausa e a gravides. No caso da gravidez, a sensação de boca seca é muito relacionada a pouca ingestão de água, já que neste período, a necessidade de ingestão de água pelo organismo da mulher aumenta muito acima do normal, comparado ao período pré gravidez.
- Problemas respíratórios – Desvio de septo ou obstrução das vias aéreas, por exemplo, podem fazer com que a pessoa passe a respirar pela boca ao invés do nariz, o que pode levar, ao longo dos anos, a mudanças na anatomia do rosto e maior chance de infecções, já que o nariz deixa de filtrar ar inspirado. Além disso, a entrada e saída constante de ar pela boca pode levar ao ressecamento da boca e o mal hálito.
- Tabagismo – o fumante de longa data pode desenvolver distúrbios salivares, como a xerostomia, além de mau hálito, manchamento dos dentes, risco aumentado de câncer bucal e enfisema pulmonar.
- Diabetes – A boca seca na diabetes é muito comum e pode ser causada pela poliúria, que é caracterizada pelo ato de urinar muito. Aumentar a ingestão de água pode ajudar a combater essa condição, mas o médico poderá avaliar a necessidade da troca dos medicamentos, dependendo da gravidade deste efeito colateral.
Como identificar o quadro de xerostomia?
O diagnótico da cerostomia se dá predominantemente por exames clínicos, ou seja, aqueles que podem ser feitos pelo dentista ou médico, em alguns casos, no próprio consultório. Geralmente é levado em consideração os relatos da anmenese do paciente e, além disso, pode ser realizado um exame chamado sialometria, que basicamente consistem na medicão da produção salivar em um determinado intervalo de tempo e que constiui um exame rápido, indolor e de baixo custo.
Ao ser identificado quadro de xerostomia, a primeira que coisa que deve ser feita é investigar e tentar identificar a causa. A xerotomia é uma condição que geralmente é temporária e que pode ser revertida ou amenizada.
Como tratar a xerostomia?
O tratamento da xerostomia é diretamente relacionado à sua causa. Por exemplo, se for identificar que o quadro de xerostomia está sendo causado por uma medicação específica, a melhor forma de tratar é buscando o aconselhamento sobre a possibilidade de suspensão ou mudança da medicação causadora. Se for relacionada a pouca ingestão de água, deve procurar ingerir mais água. Se for relacionada a algum problema respiratório ou doença autoimune, o melhor é buscar tratamentos que sejam paleativos aos sintomas, como o uso de balas e gomas zero açúcar para estimular a salivação e o uso de saliva artificial, para suprir a deficiência da produção de saliva natural.
Em todas as circunstâncias o ideal é buscar aconselhamento de um dentista ou médico responsável, para que a causa pode ser identificada e se possível removida. E quando a causa não pode ser removida, que seja dado o tratamento necessário.
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